Entrevista com a Banda Necrobiotic

Entrevista com a Banda Necrobiotic
Divinópolis - MG

Conte-nos um pouco sobre o início do Necrobiotic.

O Necrobiotic começou em 1994 em Divinópolis, já como uma banda de Death/Splatter. A banda foi fundada pelo nosso guitarrista J. Hell, juntamente com um colega headbanger que atualmente é o batera do Preceptor. A curiosidade é que na época o Hell tocava bateria. A minha primeira participação na banda foi no ano de 1996, época em que eu apenas tocava guitarra, ainda não fazia os vocais.

Enfim, fizemos vários shows naquela época e gravamos uma demo em 1997, chamada “Carnal Suffering of the War”. Esse foi o primeiro registro da banda. Em 1998 acabamos por nos separar, pois na época cada um dos integrantes tinha outros projetos pessoais que não permitiram a continuação do Necrobiotic.

E como foi a volta da banda?

Em 2009 eu voltei a morar em Divinópolis, então foi só juntar as coisas. Eu estava ansioso para voltar a tocar e o J.Hell também, e entre uma bebedeira e outra o Necrobiotic ressurgiu. Em pouco tempo já estávamos tocando algumas das músicas velhas e compondo material novo. Só tinha um detalhe, o Hell queria sair da bateria e tocar guitarra. Depois de algumas tentativas com outros colegas, entramos em contato com o Broka, colega das antigas. A antiga banda dele, Distrocer, tinha acabado e ele topou de imediato assumir a bateria. O Alexandre, nosso baixista, entrou praticamente junto com o Broka. Os dois são irmãos e tinham ficado órfãos de banda na mesma época. Daí eu assumi os vocais e divido parte deles com o Alexandre.


Quais são as influências do Necrobiotic?

A nossa influência é o Death Metal, principalmente aquele Death Metal do final dos anos 80 e início dos anos 90. Talvez o Carcass seja nossa principal influência, daí vem a nossa veia Splatter. Entombed, Sarcófago e mais alguns desses nomes da velha guarda do Death Metal são também uma grande influência, além da nova safra Splatter, representada pelo Impaled e o Aborted. Mas é difícil definir tantos limites para o nosso som, somos influenciados por diversos estilos dentro do metal, só que tudo isso do ponto de vista do Death Metal.


E o seu novo trabalho, o álbum “Alive and Rotting”?

O lançamento desse disco é uma tremenda satisfação para nós da banda, já que há muito tempo queríamos fazer isso. O álbum conta com 10 músicas em uma produção decente e material gráfico de alto nível.

A aceitação do disco tem sido muito boa nas lojas e distribuidoras com as quais fechamos parceria para distribuição. Estamos distribuindo tanto no Brasil como no exterior.

As críticas que recebemos também foram todas positivas.

Agora é tocar o máximo possível para divulgar esse álbum. Estamos com dois shows agendados agora para o mês de julho. Um aqui em Divinópolis, dia 09/07 no Espaço Diversidade e outro em Belo Horizonte no dia 23/07, o 2º Minas Sem Religião, um festival fudido que luta por uma causa muito nobre. Devemos adicionar mais datas em breve.


Deixe suas últimas palavras.

Cara, parabéns pela iniciativa da rádio. Isso agrega muito valor a nossa cena underground.

Eu fico muito chateado vendo os bangers aqui do Brasil “pagando pau” para as bandas gringas e não dando o devido valor à cena local. Aqui na nossa região tem muita banda boa, de todos os gêneros que se possa imaginar dentro do metal, e vou te dizer que são melhores que a maioria dessas bandas gringas. Então quem estiver lendo a entrevista e escutando a rádio Black-Out, e não gosta de banda brasileira, repense a sua opinião, frequente os shows underground da sua cidade, deixe de ser um bunda mole.

Quem quiser entrar em contato com o Necrobiotic para adquirir nosso álbum ou nos convidar para tocar é só enviar um e-mail para necrobiotic666@hotmail.com . O nosso segundo disco já está no forno e ano que vem já teremos novidades. Para conhecer a banda acesse nosso myspace, www.myspace.com/necrobioticdeathmetal .

Obrigado pelo espaço.

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